Já faz alguns dias que ensaio uma "postagem-desabafo" para falar tudo que penso e quero dizer sobre a recente greve da educação infantil da minha cidade. As palavras vêm e vão e não encontram sentido em meio à humilhação e a triteza de vermos uma greve acabar por medo. A verdade é que essa é uma pequena gota no oceano de descasos e negligências do poder público brasileiro com a educação, e especialmente com a educação infantil. É a primeira infância sendo relegada e tendo usurpado seus direitos de cidadania. Para mim se faz contraditório e indigno um professor que trabalha com a educação de crianças e não se compromete com elas ou com a sociedade, de uma forma geral. E o poder público podre e nefasto passa por cima de todos como rolo compressor... Governantes que deveriam representar o povo se comportam da maneira mais sórdida, mentindo, acusando e ameaçando os trabalhadores. E as próximas eleições deixam de ser ameaça para eles, pois eles menosprezam a população e a FARSA ELEITORAL em que somos obrigados a participar protegem os seus cargos e o seu poder.
Numa sociedade extremamente individualista e entorpecida ando na contra-mão. Não acredito que o mérito pessoal (individual) realmente trará benefícios de qualquer espécie para o sujeito. O universo funciona coletivamente e somente dessa forma poderemos evoluir. Não acredito em sub-grupos, filiações partidárias ou protecionismos de qualquer espécie. Não acredito em pessoas que só defendem uma causa se ela for boa para si própria.
Neste 1º de maio convido os meus leitores a refletirem um pouco sobre a sociedade atual e sua forma de opressão e exploração. Não é possível que o mundo evolua nesse modelo de sociedade atual. Não podemos aceitar que alguns tem milhões e até bilhões em um banco para comprar coisas inúteis, que nunca irão usar, e outros tantos não tem nem mesmo uma comida no prato. O ser humano precisa cuidar do planeta como mais amor e mais compaixão.
Como eu disse acima... esse texto é um desabafo e o capitalismo e o nosso mundo está falido... é urgente a necessidade de renovarmos a nossa forma de viver, de sonhar, e de nos relacionarmos uns com os outros.
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